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Rosetti Superyachts revela novo sistema de navegação de controle remoto

Rosetti Superyachts anunciou nesta terça-feira (17) que irá adaptar sua tecnologia de navegação de controle remoto para iates. A tecnologia foi desenvolvida em estreita colaboração com a equipe de pesquisa e desenvolvimento do grupo Rosetti Marino Group.

O sistema de controle remoto é baseado em um sistema máquina a máquina (M2M), que dá um passo rumo à navegação autônoma no mercado de superiates.

Na revolução autônoma que está em andamento, quase todos os veículos de transporte acabarão sendo autônomos. Para os carros, é provável que levem anos até que os vejamos operando livremente fora das condições de teste em estradas. A marca acredita que “alguns navios comerciais não tripulados podem estar no mar antes do final da década e a conclusão lógica é que os superiates seguirão.”

Rosetti Superyachts-remote Control_Infographic
Divulgação

Como funciona a tecnologia da Rosetti Superyachts?

Este novo sistema de navegação remota, que Rosetti chama simplesmente de “Sistema de Controle Remoto”, é baseado em um sistema de conexão M2M (máquina a máquina) instalado a bordo de um rebocador certificado pelo Lloyds Register, chamado Giano.

Introduzida durante a convenção ITS Tugnology de 2018 em Marselha, realizada em junho, essa tecnologia pioneira permite que a embarcação seja manobrada a partir de um console remoto, usando os mesmos controles encontrados na ponte do navio objeto. Durante a convenção, isso foi demonstrado pelo capitão Carsten Nygaardm, que conseguiu controlar Giano no estande, usando o console remoto.

Garantido por dois túneis criptografados pela internet, que asseguram segurança cibernética com uma conexão direta entre o navio e a ‘ponte remota’, o sistema de navegação  não precisa passar por servidores de terceiros. Desta maneira, o rebocador pode ser controlado com segurança com acesso total ao sistema de vídeo, o equipamento de navegação, propulsão e sala de máquinas.

Usando a mesma lógica, Rosetti Superyachts afirmou que “um iate também poderia ser manobrado sem limites geográficos por um oficial sênior localizado em um escritório baseado em terra.” Aqui, os comandos seriam retransmitidos para o console terrestre pelo capitão a bordo do navio; uma rota seria então inserida; e o navio seria então entregue ao seu destino final. Tudo isso é monitorado por um sistema de vídeo e câmeras de visão noturna, garantindo duplo controle durante a navegação para evitar colisões.

Embora grande parte da tecnologia para embarcações autônomas já exista, há uma necessidade de várias mudanças nos regulamentos atuais, dependendo, é claro, do nível de autonomia permitido. Antecipando o ingresso de navios autônomos, o Lloyds Register já publicou diretrizes de classificação para seis níveis de autonomia. A marca acredita que essa mudanças não levaram muito tempo para serem tomadas: “O Direito Marítimo é um dos sistemas legais mais antigos do mundo que se adaptou com sucesso da vela ao vapor e além – sem dúvida o mesmo será válido para embarcações autônomas controladas remotamente em um futuro próximo.”

 

 

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