Embarcação da Marinha dos EUA
Pesquisadores norte-americanos encontraram um rebocador da Marinha dos Estados Unidos que desapareceu há quase um século. O USS Conestoga, de 170 pés de comprimento, partiu de São Francisco em 25 de março de 1921 com destino a Pearl Harbor, nas ilhas havaianas, transportando 56 tripulantes a bordo.
Quando a embarcação não conseguiu chegar ao seu destino, duas semanas depois, o maior esforço aéreo e marítimo de busca, até então, começou. Dezenas de destróieres da Marinha varreu centenas de milhares de quilômetros quadradas do Oceano Pacífico sem encontrar nenhum vestígio e o USS Conestoga foi declarado perdidos em junho do mesmo ano.
Funcionários da National Oceanic and Atmospheric Administration detectaram pela primeira vez os restos do rebocador, enquanto o mapeavam o fundo do mar em águas ao longo da costa da Califórnia. E, então, marcou o lugar como sendo o provável destino do naufrágio, dando início as investigações em 2012, sob a responsabilidade do pesquisador da NOAA, Robert Schwemmer, que por dois anos comparou as fotografias antigas e recortes de notícias sobre naufrágios na região.
Quando os mergulhadores visitaram o local no final de 2014, Schwemmer se certificou que as imagens correspondiam com o USS Conestoga. A identidade do barco foi confirmada em outubro de 2015. Em um comunicado à imprensa no início do mês, a NOAA disse que a descoberta resolve um dos “principais mistérios marítimos na história da Marinha dos Estados Unidos”.
Os motivos exatos que levaram ao naufrágio provavelmente permanecerão em mistério, já que a tripulação nunca enviou um pedido de socorro. De acordo com a NOAA, registros meteorológicos indicam que por volta da época da partida do Conestoga, o vento na área da Golden Gate aumentou de 23 milhas por hora para 40 milhas por hora, com mar turbulento e com ondas altas. A transmissão de rádio de Conestoga retransmitido mais tarde por um outro navio declarou o rebocador estava “lutando contra uma tempestade e que o barco estava à deriva”.
Originalmente construído para rebocar carvão para a ferrovia, a Marinha adquiriu Conestoga em 1917 para prestar serviços na Primeira Guerra Mundial.
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