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Impressões do Raleigh Boat Show 2016

Raleigh Boat Show 2016

O novo colunista da Revista Boat Shopping, Ricardo Machion, responsável pelo blog Um homem do Mar, está em uma viagem internacional e acabou passando por um Boat Show bem diferente do que estamos acostumados. Abaixo, um breve relato do que ele viu no Raleigh Boat Show 2016.

Por: Ricardo Machion
Fotos: Ieda DePaula

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Aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro um salão náutico que poderia chamar de “pequeno gigante”. Pequeno por estar localizado numa cidade fora do eixo dos principais salões náuticos americanos, mas nem por isso menos importante, pois foram expostas mais de 250 embarcações em aproximadamente 1.500 m².

Raleigh está localizada na Carolina do Norte, próxima à costa leste americana, com uma população aproximada de 400 mil habitantes, distribuídos em aproximadamente 370 km², e impressiona pelo volume de lagos navegáveis. Mas é claro que o salão tem um alcance muito maior que só a bela cidade.

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O que impressionou foi a proposta, o salão atende exatamente o público local que automaticamente transforma sua exposição em venda. As embarcações possuem tamanho entre 18 e 30 pés em média, esse é o perfil do consumidor local que utiliza pequenas marinas para a guarda de suas embarcações, mas que numa maioria mantém suas embarcações nas garagens de suas casas, rebocando, manobrando, encalhando e fazendo sua própria manutenção. São equipamentos de uso sem qualquer valor além do que realmente é.

O salão se dividia basicamente em três segmentos, fishing, wake e passeio; que em quase toda sua totalidade possuía proa aberta, são embarcações para o uso diurno que em geral encerram suas obrigações ao final do dia.

Dentre as pouco mais de 250 embarcações expostas, boa parte delas com foco na pesca em locais de baixa profundidade, falaremos das vedetes e brilhantes lanchas para Wakesurf, a sensação dos lagos americanos e os diferentes potoon boats.

As embarcações de wake sempre roubam a cena por seu design diferenciado, pinturas cintilantes, targas metálicas que mais parecem ter saído de um filme dos transformers, foils e aletas controladas externamente. A marca de lanchas Malibu desenvolveu um sistema chamado de surf gate, esse sistema substitui o antigo modelo para a prática do wake surf onde se colocava todo o peso da embarcação num bordo para gerar uma onda permanente. Com o surf gate é possível controlar o lado da onda e sua altura através de uma pulseira utilizada pelo esportista com 6 movimentos de lado e altura da onda. Essa proposta faz com que o esportista aproveite ao máximo a onda alterando o lado de acordo com o aproveitamento de cada manobra.

 

O potoon ao contrário de tudo oque conhecia é muito versátil e comum nas águas abrigadas americanas, em linhas gerais poderia dizer que é uma grande sala de estar flutuante. Com capacidade média de 15 pessoas é uma embarcação plana com assentos muitíssimo confortáveis, com bimínis parciais, podendo em alguns modelos fechamento total, oferecendo todo conforto até para reuniões de negócios. É uma embarcação relativamente leve com aproximadamente 7 metros, construída com base nos catamarãs, com flutuadores tubulares metálicos e uma plataforma plana como base, utilizando motorização de popa que podem chegar a 300hp.

De fácil atracação, é uma embarcação muito comum em lagos e por sua facilidade de transporte é bastante comum encontra-las nas garagens de casas aguardando um ensolarado dia de verão para a diversão da família.

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