Entregue em março deste ano, o superiate híbrido de 80 metros, Artefact, construído pela Nobiskrug, é como seu próprio nome diz, uma obra de arte. O iate projetado por Gregory C Marshall foi para a água em julho de 2019, após 18 meses em construção. Com 2.990GT, o Artefact é agora o superiate de 80 metros de maior volume no mundo.
O casco do superiate foi construído em aço, enquanto a superestrutura é extraordinariamente construída a partir de fibra de vidro. Isso permitiu que os designers projetasse um exterior verdadeiramente impressionante, notável por seu uso extensivo de vidro. Reymond Langton Design é responsável pelos interiores que permanecem em sigilo, mesmo após o lançamento das novas fotos.
Uma característica fundamental do design é a seção central de vidro do chão ao teto que o estaleiro chama de “sem precedentes”. No total, foram utilizados 740 metros quadrados de vidro, pesando quase 60 toneladas.
Marshall descreveu o momento em que apresentou o projeto original de 55 metros para o proprietário e sua família. “Pensamos que não havia absolutamente nenhuma maneira de convencer alguém a construir este barco. Estávamos trabalhando com essa família que achava que esse conceito de design era algo em que eles poderiam estar interessados. Quando apresentamos a ideia e eles adoraram, apenas queriam maior”, disse ele.
Marshall aumentou o comprimento do iate para 80 metros, a pedido do proprietário. “O que não mudou foi a pureza do design”, disse ele.
Pascale Reymond, que projetou o interior, disse anteriormente: “A forma e o tamanho das janelas realmente se tornaram um trampolim para um design incrível”.
O Artefact inclui uma série de novos recursos tecnológicos e de engenharia para minimizar seu impacto ambiental. Isso inclui o uso de painéis solares e um grande sistema de armazenamento de baterias que permite que o barco opere sem motores de combustão interna por um tempo limitado.
O barco também é equipado com propulsão Azipod e um sistema de posicionamento dinâmico, que pode manter a posição do barco sem soltar a âncora para proteger o fundo do mar. O iate também pode reciclar águas residuais para uso como água técnica.
