Apesar da redução temporária no volume de produção e no número de funcionários, o setor de construção naval brasileiro conseguiu, na maioria dos casos, continuar suas operações e ainda manter algum nível de vendas.
De acordo com o setor, as iniciativas adotadas incluem o incentivo aos clientes para realizar reformas de seus barcos e a criação de um plano de investimento que permita que os compradores troquem os barcos em troca a custos mais baixos.
Para fortalecer o setor, a associação brasileira de construtores de embarcações ACOBAR também está preparando uma proposta para enviar aos principais bancos de desenvolvimento uma linha de crédito especial para alavancar vendas e atrair novos clientes. Eduardo Colunna, presidente da ACOBAR, afirmou que: “Os barcos não são feitos por robôs, mas por pessoas; portanto, enquanto outros setores industriais estão demitindo pessoas, o setor náutico está preservando empregos”.
Ele também acrescentou: “Embora enfrentemos algo inesperado em nível global com a pandemia, o fortalecimento das exportações é um ponto-chave em nossa estratégia, com as exportações sendo uma oportunidade para nossos construtores de barcos aumentarem volumes e alcançarem economias de escala”.
Depois de sobreviver a esse momento crítico, o setor está otimista e espera uma recuperação. Também é incentivado pelo fato de os clientes apreciarem que o barco é uma das melhores maneiras de desfrutar de algum grau de liberdade das restrições impostas pelo governo para combater a pandemia.
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