No ano fiscal, que encerrou em 31 de agosto, o estaleiro italiano Azimut Benetti com filial produtiva no Brasil entregou 255 iates de luxo em todo o mundo. A projeção são outras 280 unidades até agosto de 2023. No mesmo período, o número de pedidos teve crescimento de quase 140% em relação a 2021
A alta demanda por iates de luxo em todo o mundo fez o Grupo Azimut Benetti, líder global em produção de iates de luxo, fechar o ano fiscal (01 setembro de 2021 a 31 de agosto de 2022) com faturamento de 1 bilhão de euros, o que representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período anterior. O número de embarcações entregues foi de 255 e a projeção são outras 280 até agosto do próximo ano. A empresa registrou também crescimento de quase 140% no número de pedidos, que foi de 1,2 bilhão de euros no ano fiscal 2020/2021 e agora fechou com 2,8 bilhões de euros.
“O mercado mundial segue aquecido e os números do Grupo Azimut Benetti refletem esse aumento na demanda por embarcações de luxo. As entregas estão sendo programadas para o período de 12 a 24 meses, dependendo do modelo”, comenta o CEO da Azimut Yachts Brasil Francesco Caputo.
A Azimut Yachts, marca do Grupo Azimut-Benetti, que tem sua matriz na Itália e mais de 135 representações pelo mundo, instalou um estaleiro no Brasil em 2010 e, atualmente, possui cerca de 500 colaboradores e um parque fabril de aproximadamente 20 mil metros quadrados. Nos próximos três anos, a meta do estaleiro brasileiro é aumentar em 30% a produção para o público local e também para exportação.
No Brasil, a marca italiana produz embarcações de 51 e 100 pés, com preços standard de R$ 7,9 a R$ 55 milhões, dependendo das configurações.
“Percebemos que os consumidores vêm buscando barcos cada vez maiores, com excelência em detalhes e alta tecnologia. Além disso, desde 2020 tivemos 30% de aumento de clientes que escolheram a Azimut como sua primeira embarcação. Somos uma marca de vanguarda italiana, de alto luxo e, geralmente, o cliente deseja a marca, mas inicia com uma embarcação menor até chegar a uma Azimut, assim como acontece na indústria automobilística. Porém, nos últimos 2 anos, esse comportamento vem mudando, e temos vários casos de clientes que já chegam ao estaleiro com a decisão de compra bem definida. Muitos, são barcos de tamanhos grandes, na faixa de 60 pés”, explica Caputo.
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