As primeiras 48 horas da quarta etapa da Volvo Ocean Race foram bastante complicadas para os velejadores das seis equipes que disputam a Volta ao Mundo.
Os competidores já sabiam das condições extremas após a largada, com muito vento batendo de frente – média de 25 nós – e ondas grandes. A perna entre a China e a Nova Zelândia está longe de terminar e a ordem agora é trabalhar dobrado, pelo menos até acessar o Oceano Pacífico. “É como rodeio de touro. Nós ainda estamos enjoados”, escreveu o argentino Francisco Vignale, repórter a bordo do MAPFRE.
A situação nos mares do Sul da China deve melhorar nesta quarta-feira (11), após a flotilha deixar as Filipinas, mas os primeiros dias foram bem ruins para os atletas. E ainda tem mais de 8 mil quilômetros pela frente até Auckland. “Muito vento contrário e forte, além de ondas batendo. Serão dias de trabalho a bordo”, descreveu o brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca, também velejador do MAPFRE. “Nosso objetivo é tentar poupar o material. A gente sabe que até chegar às Filipinas precisamos ter cuidado”, completou.
A falta de horas dormidas desde que deixaram a ilha tropical chinesa de Sanya certamente não estava nos planos. “Ninguém pregou o olho durante as últimas 48 horas”, disse Matt Knighton, repórter a bordo do Abu Dhabi. “Cada onda que bate te acorda e quase te joga pra fora do beliche”, ressaltou.
Na última atualização da tarde desta terça-feira (10), o Dongfeng seguia na liderança, acompanhado de perto por Abu Dhabi e MAPFRE. Atrás estão Team Alvimedica, Team Brunel e Team SCA.
Volvo Ocean Race
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