As equipes que disputam a quinta etapa da Volvo Ocean Race se aproximam de um dos trechos mais significativos da regata: o Cabo Horn. O ponto mais ao Sul da América é a Meca dos velejadores de oceano e está no meio do caminho da etapa entre a Nova Zelândia e o Brasil. As condições de navegação ao redor do cabo são bastante complicadas, o que dá mais emoção ao feito.
“A expectativa é bem grande aqui a bordo do MAPFRE. Estamos próximos ao Cabo Horn em condições de ventos fortes, bastante onda e muito frio. Condições desagradáveis. Os cinco primeiros barcos estão próximos, com diferença pequena entre eles”, disse André ‘Bochecha’ Fonseca.
A previsão é que os barcos contornem o Cabo Horn nesta segunda-feira (30), mas é impossível dizer quem fará primeiro. A última parcial da manhã deste domingo (29) indicava a seguinte ordem: Team Alvimedica, MAPFRE, Dongfeng, Team Brunel e Abu Dhabi. A diferença do primeiro ao quinto era menor do que 15 quilômetros. Apenas o Team SCA, time formado só por mulheres, está mais distante do pelotão da frente.
Vila da Regata
A Vila da Regata de Itajaí será aberta na próxima sexta-feira (4) e a expectativa dos organizadores locais é atrair quase 300 mil pessoas até a largada da próxima etapa. Direto do barco, o catarinense André ‘Bochecha’ Fonseca mandou seu recado. “A expectativa de chegar em Itajaí e no Brasil é muito grande. Sei que o pessoal da Vila da Regata está a todo vapor preparando tudo para a nossa chegada. Estamos aqui no MAPFRE dando o máximo para terminar numa boa posição a regata”.
Os barcos devem cruzar a linha de chegada no feriado de Páscoa. A quinta etapa da Volvo Ocean Race é a mais longa, fria e perigosa do evento, com mais de 12 mil quilômetros de travessia. A prova começou na semana retrasada em Auckland, na Nova Zelândia.
Foto: Yann Riou/Dongfeng Race Team/Volvo Ocean Race