Fiel à sua tradição, a vela brasileira garantiu lugar no topo do pódio na primeira oportunidade que teve nos Jogos Sul-Americanos Cochabamba 2018. Juliana Duque e Rafael Rizzato conquistaram nesta segunda-feira, dia 28, a medalha de ouro na classe Snipe para o Brasil. A dupla venceu três das oito regatas que disputou e nem precisou ir para a água na última prova. Com 14 pontos perdidos, os brasileiros ficaram com o título na Represa Corani-La Barca, no município de Colomi.
“A gente ficou muito feliz com o resultado e com a chance de defender o Time Brasil. Só temos a agradecer à CBVela e ao COB. O campeonato começou com vento mais forte, a gente não foi bem no primeiro dia e voltou da água em terceiro lugar. Mas no segundo dia fomos muito bem e hoje a gente conseguiu segurar (a liderança)”, afirmou Juliana Duque, que também tem no currículo o título mundial feminino da Snipe, ao lado de Amanda Sento-Sé.
A medalha de prata ficou com Matias Seguel e Maria Jesus Seguel, do Chile (17 p.p.). O bronze foi para Daniel Verdier e Daniela Cardozo, da Argentina (25 p.p.). A cerimônia de entrega das medalhas está prevista para a próxima quinta-feira, dia 31.
“É muito importante porque aqui não tem só vela, são vários esportes. A gente vê todo mundo se esforçando por uma medalha. E nós conseguimos”, afirmou Rafael Rizzato.
Brasil é potência na vela mundial
O Brasil é uma potência tradicional na Snipe, a começar pelos irmãos Axel e Eric Schmidt, pioneiros da célebre família Grael, que foram tricampeões mundiais da classe na década de 1960. Ao todo, o país já ganhou 13 medalhas de ouro nos Mundiais masculinos da Snipe, além do título de Juliana e Amanda no feminino em 2016.
Nos Jogos Sul-Americanos Cochabamba 2018, o Brasil também estará representado na classe Laser, com João Pedro Souto de Oliveira, que estreia nesta terça-feira, dia 29.
Na vela, os Jogos Sul-Americanos reunirão 35 atletas de nove países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Estão programadas nove regatas de cada classe.
Créditos: Walter Böddener/ CBVela
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