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Com 14 medalhas olímpicas, Brasil estreia na SSL Finals em Nassau

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A vela brasileira estreia na Star Sailors League Finals nesta terça-feira, 5 de dezembro com força máxima em Nassau, nas Bahamas.  Entre os oito velejadores do Brasil, o peso de 14 medalhas olímpicas ratifica o respeito adquirido pelos atletas do País no cenário mundial. Robert Scheidt, Torben Grael, Bruno Prada e Lars Grael são os responsáveis pelos pódios brasileiros. Ao todo, são 25 medalhistas olímpicos entre 50 velejadores.

Os bicampeões olímpicos Scheidt e Torben possuem cinco medalhas olímpicas cada, em suas coleções. Prada e Lars chegaram duas vezes ao pódio. Henry Boening (Maguila), Samuel Gonçalves, Arthur Lopes e Guilherme de Almeida completam o time dos brasileiros ampliando a lista de campeões mundiais, continentais e nacionais entre as 25 duplas da quinta edição da SSL Finals. A premiação geral é de 200 mil dólares.  

Robert e Maguila: treino em Nassau (Marc Roullier / SSL)

Desde a edição inaugural em 2013, com o título da dupla Scheidt e Prada, o Brasil só ficou fora do pódio no Nassau Yacht Club em 2014, quando Jorge Zarif e Maguila terminaram em quarto lugar. Em 2015 Prada foi vice-campeão ao lado do neozelandês Hamish Pepper, enquanto Scheidt e Maguila ficaram com as medalhas de bronze em 2016.

“A SSL Finals é sempre um evento fortíssimo. Além dos melhores do mundo, vários medalhistas olímpicos são convidados. Tivemos um bom resultado em 2016 e queremos repetir neste ano, mantendo a regularidade na fase de classificação para ficarmos entre os dez”, projeta Scheidt, há uma semana treinando na Baía de Montagu, raia das regatas, ao lado do proeiro Maguila. “Espero ventos de médios a fortes”.

Lars e Samuca: participação inédita (Divulgação / SSL)

Pela preparação da dupla, o parceiro de Scheidt também acredita em boa campanha novamente neste ano, apesar da força dos adversários. “Vencemos há alguns dias a Taça Royal Thames no Rio de Janeiro e desenvolvemos um programa de treinos com Lars e Samuca (Samuel Gonçalves), o que nos ajudou muito. Acho que estamos bem preparados, mas a maioria das duplas pode vencer. Esta é a mais forte das cinco edições, principalmente depois do reconhecimento da World Sailing”, acredita Maguila.  

Robert e Maguila: bronze em 2016 (Martinez Studio / SSL)

Formato exclusivo – Estão previstas 11 regatas classificatórias de 5 a 8 de dezembro com os 25 barcos na raia. Os dez primeiros seguem para o último dia de competição, sábado (9) para as disputas eliminatórias de quartas de final, semifinal e final, com oito, seis e quatro barcos respectivamente. O vencedor da primeira fase passa diretamente à final, enquanto o segundo colocado entra apenas na semifinal.

A emoção da SSL Finals será transmitida ao vivo pelo site: starsailors.com, incluindo-se as participações de comentaristas especializados e convidados especiais no estúdio. Na água, câmeras de alta tecnologia e o sofisticado sistema “Virtual Eye 3D Graphics”, alternarão imagens reais da Baia de Montagu com a telemetria das regatas, apontando distância, velocidade e classificação dos barcos em tempo real.

 

Os brasileiros na SSL Finals

Robert Scheidt / Henry Boening

Torben Grael / Guilherme de Almeida

Lars Grael / Samuel Gonçalves

Freddy Loof (SWE) – Bruno Prada

Hubert Merkelbach (GER) – Arthur Lopes

 

Por Ari Pereira Jr.

SSL Finals

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