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Brasil termina no top 10 da disputa por equipes do Mundial de Optimist

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Fotos: Juan Ignacio Sienra/CBVela

O Brasil terminou em oitavo lugar na disputa por equipes do Mundial de Optimist, encerrado no domingo (2), no Famagusta Nautical Club, na cidade de Limassol, no Chipre. Erick Carpes, Lorenzo Balestrin, Mathias Crespo, Leonardo Crespo e Bernardo Martins foram os representantes brasileiros na competição da classe que é a porta de entrada na vela, já que se trata de uma embarcação de pequeno porte, para crianças de até 60kg.

O campeonato teve formato de team race, com confrontos diretos entre as equipes de cada pais, em disputas de quatro barcos contra quatro. Primeiro, o Brasil se classificou entre os 16 melhores de maneira invicta, mas então perdeu o duelo contra os Estados Unidos, campeões da edição de 2017 do Mundial. Em seguida, os velejadores do país conseguiram duas importantes vitórias sobre os fortes times da Grécia e de Singapura. Nas oitavas de final, em uma regata muito disputada e aberta para os dois times, a equipe brasileira acabou batida pela Espanha.

Juan Ignácio Sienra, coordenador técnico da Vela Jovem apontou a melhora do país no esporte. “De qualquer maneira, o resultado foi positivo, já que no total competimos em sete regatas e ganhamos cinco. Isso mostra a evolução do Optimist brasileiro”. Em 2017, o Brasil havia ficado com o 19º lugar.

A Tailândia acabou ficando com o título por equipes do Mundial de Optimist, ao derrotar a Itália na decisão.

Quatro velejadores conquistaram flotilha de ouro

Quatro dos cinco velejadores do país conquistaram a flotilha ouro na disputa individual, ficando, portanto, entre os 64 melhores da competição. O evento é disputado no Famagusta Nautical Club, na cidade de Limassol, no Chipre.

Erick Carpes foi o brasileiro melhor colocado, em 27º lugar dentre os 264 competidores. Lorenzo Balestrin foi o 45º, enquanto Mathias Crespo o 54º, e Leonardo Crespo o 61º. Bernardo Martins terminou em 162º.

A equipe brasileira está há pouco mais de uma semana no Chipre, onde fez uma aclimatação antes do Mundial de Optimist. Além de Juan Ignácio Sienra, o país conta ainda com o treinador Felipe Novello como responsável pelo comando técnico. A delegação reúne velejadores de quatro clubes diferentes; Clube dos Jangadeiros/RS (Lorenzo Balestrin), Veleiros do Sul/RS (Erick Carpes), Clube Naval Charitas/RJ (Bernardo Martins) e Iate Clube do Rio de Janeiro/RS (Leonardo Crespo e Mathias Crespo).

Vale lembrar que na vela a classe Optimist é a porta de entrada para o esporte. Ela se trata de uma embarcação de pequeno porte, para crianças de até 60kg. O Campeonato Mundial terá disputa individual, encerrada nesse dia 31 de agosto, e a Copa das Nações (Nations Cup), com regatas por equipes, de 1º a 5 de setembro.

Fotos: Juan Ignacio Sienra/CBVela

“Agora temos as regatas classificatórias do mundial por equipes e nossos velejadores estão confiantes e cientes da responsabilidade de vestir a camisa do Brasil nesse evento, então confiamos que darão tudo na água”, complementa Sienra. “Nosso programa de desenvolvimento da Vela Jovem em parceria com nossos patrocinadores, sobretudo a Energisa, está conseguindo resultados expressivos e aumentando nossa base de atletas jovens, que serão a plataforma de onde se formará o time olímpico do Brasil de cara dos Jogos de 2024”, finaliza.

O projeto de Vela Jovem da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) tem patrocínio do Grupo Energisa. A CBVela conta com o patrocínio máster do Bradesco.

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