O segundo dia de regatas da Star Sailors League Finals premiou a regularidade da dupla formada pelo polonês Mateusz Kusznierewicz, campeão olímpico da Classe Finn, e pelo pentacampeão mundial e medalhista olímpico de Star, Bruno Prada. O vento nordeste bastante rondado, entre 14 e 18 nós, permitiu a disputa de mais três regatas. Mateusz e Prada obtiveram terceiro, nono e segundo lugares e saltaram da oitava para a segunda colocação.
A dupla ítalo-alemã, Negri e Klenn, assumiu a liderança da fase de classificação com duas vitórias em cinco regatas, abrindo nove pontos de vantagem sobre os vice-líderes. Os norte-americanos Cayard e Trinter venceram a quinta regata e aparecem agora na terceira posição. O primeiro objetivo das 23 duplas de 22 países é se garantir entre os dez primeiros após 11 regatas para assegurar vaga nas três provas eliminatórias de sábado (07/12): quartas de final, semifinal e final.
Campeão da primeira edição da SSL Finals com Robert Scheidt, Prada está retomando a sincronia com o parceiro. “Os dois primeiros dias exigiram muito do físico, foram desgastantes. Eu não velejava com o Mateusz desde o Campeonato Mundial. Estamos recuperando o entrosamento e vamos melhorar a cada dia”, projetou Prada, medalha de prata com o neozelandês Hamish Pepper na SSL Finals de 2015.
Neste ano, Pepper com o brasileiro Pedro Trouche, campeão em 2018 com Jorge Zarif. A dupla terminou o primeiro dia na segunda posição, mas nesta quarta-feira não concluiu a terceira regata, descartaram o DNF e estão em sétimo lugar. A única equipe 100% brasileira, Henrique Haddad e Henry Boening, está em 14º, enquanto Samuel Gonçalves e o português Bernardo Freitas ocupam a 16ª colocação.
“Neste ano as regatas estão sendo disputadas dentro da baía, mais próximas da terra, o que deixa o vento mais rondado. Com rajadas de até 20 nós, os velejadores convidados de outras classes sentem dificuldade de adaptação. O Bernardo é muito bom velejador, mas ele ainda está pegando o feeling do barco. Espero que as rondadas e a intensidade do vento diminuam”, desejou Samuel Gonçalves, campeão mundial de Star com seu tradicional parceiro, Lars Grael.