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Ginga conquista título paulista no YCP e leva troféu para Ilhabela

O barco Ginga, do comandante Breno Chvaicer, acostumado às vitórias em Ilhabela, mostrou que também é veloz em água doce e conquistou pela sexta vez o Campeonato Paulista da Classe HPE 25, concluído neste domingo (9). A tripulação do litoral norte venceu três das dez regatas disputadas em dois finais de semana na Represa Guarapiranga, com organização do Yacht Club Paulista (YCP). Atrevido (Fábio Bocciarelli), também de Ilhabela (YCI), e Phoenix (Eduardo Souza Ramos), do YCP, com duas vitórias cada, completaram o pódio entre 16 embarcações.

 

   

 

De posse do troféu transitório de campeão estadual, os tripulantes do Ginga comemoraram o título no pier do YCP. “Fechamos o primeiro dia com três vitórias em três regatas no vento forte, condição semelhante a Ilhabela. Depois, mesmo quando a intensidade diminuiu, mantivemos a regularidade, adotando a tática de marcar os principais adversários. Velejamos com paciência e ainda tivemos sorte nas rondadas de vento do segundo fim de semana”, avaliou o timoneiro do Ginga, Vicente Monteiro, demonstrando humildade e otimismo. “Nossa próxima meta é o Brasileiro, em Ilhabela. Não vencemos desde 2013”.

 

 

O segundo degrau do pódio montado na varanda do YCP contou com outro barco de Ilhabela. O Atrevido conquistou as medalhas de prata. “O campeonato decidido apenas na última regata, mostra que tivemos emoção do começo ao fim. Foi um teste duríssimo para as tripulações, expostas à variadas condições de vento: fraco, médio e forte. O Ginga foi superior e mereceu o título. Eles raramente erram uma manobra”, elogiou o comandante do Atrevido, Fábio Bocciarelli.

 

 

O clube anfitrião também ocupou lugar no pódio. A tripulação do Phoenix, comandada por Eduardo Souza Ramos e com a experiência de André Fonseca, o Bochecha, garantiu o bronze. “Claro que eu preferia ter ganho o campeonato. Pela pontuação, fomos para a água no último dia com essa perspectiva, mas taticamente não estávamos em um momento feliz. Diante das circunstâncias o terceiro lugar ficou de bom tamanho. Está bom para chuchu”, comemorou Souza Ramos, enaltecendo que a flotilha nacional de HPE 25 atinge hoje a expressiva marca de 60 embarcações.

 

“A classe se mostrou muito forte, não apenas pelo número de barcos na raia, mas principalmente pela qualidade dos velejadores. O HPE 25 é muito rápido e exigente. Qualquer manobra pode ter um peso decisivo. Ao mesmo tempo é fácil de se velejar, o que valoriza ainda mais esse eficiente barco”, considerou o comandante do Phoenix, Souza Ramos, confirmando presença em Ilhabela.

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