A tripulação do barco angolano Mussulo 40, patrocinado pela empresa multinacional angolana de Telecom Angola Cables, recebeu o prêmio pela primeira colocação conquistada na classe Double Hand da regata Cape2Rio. A cerimônia ocorreu na noite de sexta-feira, 27, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Não faltaram motivos para o comandante José Guilherme Caldas e o skipper brasileiro Leonardo Chicourel, comemorarem. Além da chegada em primeiro, a dupla conseguiu bater o recorde na categoria com o tempo final de 16 dias, 14 horas 22 minutos e 12 segundos – o melhor índice alcançado até então era do barco Privateer, conquistado em 2014, com 17 dias, 20 horas e 43 minutos.
“Tivemos um grande desempenho que se refleriu no resultado. Foi a nossa primeira travessia em Double Hand e esperamos participar de mais provas nesta modalidade. O barco estava muito bem preparado para a regata e isso fez toda a diferença. Os treinamentos feitos ao longo do tempo no Brasil, Uruguai e Caribe foram essenciais para mantermos um alto desempenho desde a largada, dia 1° de janeiro, sempre brigando pelos primeiros lugares, mesmo tendo barcos bem maiores e com mais tripulantes como competidores”, diz José Guilherme Caldas, comandante do Mussulo 40.
Angola Cables está na vanguarda da modalidade em Angola
O Mussulo 40 e Mussulo III são dois barcos patrocinados pela Angola Cables. A empresa também apoia dois velejadores do Clube Náutico de Luanda, que recentemente participaram do Campeonato Africano de Vela em Luanda. A relação entre a Angola Cables e a vela começou por acaso, quando um grupo de velejadores angolanos pediu apoio para participar na regata Cape2Rio de 2014.
“A vela é uma modalidade desportiva que envolve estratégias intensas, exige estar preparado para qualquer eventualidade e responder rapidamente às mudanças no ambiente; muito parecido com o nosso negócio. Existem ainda outros paralelos, como o fato de ser praticada à base de água e de termos milhares de quilómetros de cabos de fibra óptica no fundo do mar como parte da criação de redes intercontinentais de alta velocidade”, conclui António Nunes.
Fotos: Cleomir Tavares