Na Volvo Ocean Race, o time Sun Hung Kai / Scallywag está indo em direção à costa do Chile, enquanto a equipe tenta se recuperar da devastadora perda de John Fisher na segunda-feira.
Neste ponto, a equipe não confirmou seus planos, mas a costa oeste do Chile representa a terra mais próxima e uma passagem relativamente segura para as condições fortes que a equipe ainda enfrenta.
O resto da frota continua a avançar em direção ao Cabo Horn.
A partir do relatório de 1300 UTC na quarta-feira, o capitão do Team Brunel, Bouwe Bekking, e sua tripulação abriram uma vantagem de 65 milhas desde que saltaram para a frente do pelotão há quatro dias.
As equipes têm enfrentado ventos fortes que sopram mais de 40 nós e mares monstruosos enquanto navegam na direção do Cabo Horn, onde o Oceano Antártico é forçado a atravessar a estreita abertura entre a América do Sul e a Antártida.
O famoso Cabo marca a passagem para o Oceano Atlântico Sul e significa o fim do Oceano Antártico para a frota.
Atrás do Team Brunel, do Vestas 11th Hour Racing, do MAPFRE e do Dongfeng Race Team, a 20 milhas uma da outra, estão o Turn the Tide on Plastic e o Team AkzoNobel a 30 milhas atrás.
Volvo Ocean Race está de luto
A perda de John Fisher, do Scallywag, ainda pesa nas mentes de muitos marinheiros. A capitã do Turn the Tide on Plastic Dee Caffari ofereceu este comovente tributo, descrevendo a atmosfera a bordo depois que ela contou à sua equipe o que havia acontecido com seu amigo “Fish”:
“Muitas lágrimas foram derramadas de forma aberta e privada. Fish era um amigo, um fã e um verdadeiro apoiador do nosso projeto. Ele era um marinheiro talentoso que estava fazendo o que amava e o que nos dá consolo neste momento difícil. Agora olhamos para o céu e, infelizmente, vemos outro espírito de um marinheiro perdido em um albatroz vigiando o resto de nós aqui.”
“Nossos corações e orações vão para sua família e amigos e ainda mais para a equipe SHK / Scallywag e o resto da família Volvo Ocean Race que perderam um ente querido.”
