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Vestas 11th Hour Racing confirma vitória em Portugal. Time de Martine Grael é o quarto

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Barco da Dinamarca/EUA fecha percurso entre Alicante (Espanha) e Lisboa (Portugal) em seis dias. Equipe dominou a Leg 1 praticamente de ponta a ponta. Segundo lugar ficou para o espanhol MAPFRE. Time da brasileira Martine Grael é ultrapassado na última noite e perde o terceiro lugar para o chinês Dongfeng Race Team.

 

O Vestas 11th Hour Racing foi o primeiro a cruzar a linha de chegada da Leg 1 da Volvo Ocean Race 2017-18. Mesmo com a falta de vento na chegada ao Rio Tejo de Lisboa na manhã deste sábado (28) e a aproximação do MAPFRE, o time confirmou o prognóstico completando o percurso de 1.870 milhas náuticas em 6 dias, 2 horas e 8 minutos. Mais de duas horas de vantagem para o espanhol MAPFRE, que cruzou em segundo lugar na capital portuguesa. O Dongfeng Race Team completou o pódio, superando nas últimas horas o team AkzoNobel, da brasileira Martine Grael.

 

 

“Nós temos um longo caminho a percorrer certamente, mas essa foi uma boa maneira de estrear”, disse Charlie Enright. “O navegador Simon Fisher fez um ótimo trabalho. Ele não cometeu nenhum erro. O resultado nos dá confiança”.

 

 

A equipe comandada pelo norte-americano Charlie Enright soma agora oito pontos e lidera a classificação geral. Com o ponto de bonificação pela vitória – será concedido a todos os vencedores das pernas – o Vestas 11th Hour Racing abre dois pontos para o MAPFRE.

 

Charlie Enright foi o vencedor da última etapa da Volvo Ocean Race de 2014-15, comandando o Team Alvimedica na prova entre Lorient (França) e Gotemburgo (Suécia).

 

Se o retrospecto anterior valer, o Vestas 11th Hour Racing pode sonhar com o título. Os outros dois comandantes norte-americanos na regata que venceram uma etapa de abertura da Volvo Ocean Race fecharam a temporada como campeões. John Kostecki, com o illbruck em 2001-02, e Paul Cayard, com o EF Language em 1997-98.

 

A próxima etapa terá início em 5 de novembro. Os barcos saem de Lisboa rumo à Cidade do Cabo, na África do Sul, para 7 mil milhas náuticas de regata no Oceano Atlântico.

 

Pódio completo com MAPFRE e Dongfeng

 

Segundo colocado, o MAPFRE mostrou que quer levar a taça pela primeira vez para a Espanha. ”O Vestas fez uma regata perfeita. Velejar no Mediterrâneo é sempre muito complico e com surpresas. Após a passagem pelo Cabo de Gata, a gente decidiu aproximar mais da costa da África e perdemos as posições. Mas depois nos recuperamos”, disse Xabi Fernández, comandante do MAPFRE, barco com três campeões olímpicos a bordo.

 

”O segundo lugar em Lisboa é um bom resultado, pois são adversários muito difíceis e qualificados. Espero que a gente siga bem”.

 

O Dongfeng Race Team mostrou poder de recuperação após largar bem em Alicante e perder a vantagem na primeira noite, ainda no Mediterrâneo. ”No começo a gente foi bem, mas na primeira noite perdemos as primeiras posições. Por isso tivemos que lutar muito para recuperar. Cansamos muito”, disse a holandesa Carolijn Brouwer, velejadora do Dongfeng Race Team. ”Os barcos são idênticos e a equipe precisa trabalhar muito para andar mais do que o outra”.

 

Estreia brasileira

 

A campeã olímpica Martine Grael fez sua estreia na Volvo Ocean Race a bordo do team AkzoNobel, quarto colocado. A atleta ajudou o barco holandês a obter o resultado improvável, já que a equipe foi oficialmente confirmada minutos antes da largada em Alicante.

 

O team AkzoNobel chegou a ameaçar o primeiro colocado nos primeiros dias e defendeu o pódio até a noite desta sexta-feira (27), quando o Dongfeng Race velejou mais rápido e terminou a Leg 1 em terceiro.

 

Volvo Ocean Race

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