O Brasil é o país que mais está presente na Volvo Ocean Race, pelo menos na questão geográfica. Trata-se da nação com a maior costa do mundo e isso obriga os barcos a permanecerem por aqui por mais tempo. Fazendo um cálculo simples – incluindo a descida do Atlântico na primeira etapa, a parada de 17 dias e a atual perna com destino a Newport – as equipes estão no Brasil por mais de um mês.
A sexta etapa sobe o Atlântico na direção dos Estados Unidos e ainda hoje (27), os barcos se despedem da costa brasileira e entram nos Doldrums – região hemisférica com ventos inconstantes. A etapa marca, por enquanto, a volta por cima do Dongfeng Race Team. O barco chinês abandonou a última perna após a quebra do mastro. Com um novinho em folha, os asiáticos estão acelerando – mas todo cuidado é pouco.
“O vento é muito instável por aqui. É difícil para os ‘nervos’ essa situação, pois nada que você ganha agora pode ser comemorado. A Volvo Ocean Race é realmente interessante. A mudança para um barco one-design alterou tudo e tornou a regata ainda mais difícil”, disse o comandante Charles Caudrelier.
Para chegar em Newport, no estado de Rhode Island, as equipes ainda terão a costa caribenha e o frio da costa leste norte-americana. A previsão para o fim da perna varia entre 6 e 8 de maio.